A Evolução da Manutenção; nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças (evolução) do que qualquer outra.
Estas alterações são conseqüências de:
- aumento, bastante rápido, do número e diversidade dos itens físicos (instalações, equipamentos e edificações) que têm que ser mantidos;
- projetos muito mais complexos;
- novas técnicas de manutenção;
- novos enfoques sobre a organização da manutenção e suas responsabilidades.
Portanto o homem de manutenção tem reagido rápido a estas mudanças; esta nova postura inclui uma crescente conscientização de quanto uma falha de equipamento afeta a segurança e o meio ambiente, maior conscientização da relação entre manutenção e qualidade do produto, maior pressão para se conseguir alta disponibilidade da instalação, ao mesmo tempo em que se busca a redução de custos. Sendo assim, estas alterações estão exigindo novas atitudes e habilidades das pessoas da manutenção, desde gerentes, passando pelos engenheiros e supervisores, até chegar aos executantes.
HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO
Dessa forma, para se saber como a manutenção evoluiu, tem-se de recuar no tempo até ao início do século XX, isto para se saber como era vista e era utilizada a manutenção. Afinal a evolução histórica da manutenção está dividida por quatro fases. Por fim, vejamos alguns dos momentos mais marcantes da evolução da manutenção.
A Primeira Evolução
Vai até ao ano de 1914, onde a manutenção tinha pouca importância, era considerada como secundária no processo produtivo, as indústrias da época não tinham equipes especializadas em manutenção e as indústrias trabalhavam obtendo a máxima produção das máquinas até que estas avariassem ou parassem definitivamente.
Aliado a tudo isto, devido à conjuntura econômica da época, a questão da produtividade não era prioritária. Consequentemente, não era necessária uma manutenção sistematizada; apenas serviços de limpeza, lubrificação e reparo após a quebra, ou seja, a manutenção era, fundamentalmente, corretiva.
O objetivo básico era fazer manutenção corretiva dos equipamentos, ou seja, quando os equipamentos por algum motivo parassem de produzir, a manutenção era acionada para fazerem a devida reparação, voltando assim ao processo produtivo, o que para a época era o suficiente.
A Segunda Evolução
A situação apresentada na primeira fase, era a época da “avaria-repara”, mantendo-se assim até aos anos 30, quando em função da Segunda Guerra Mundial, a necessidade de aumentar a produção e a sua rapidez, apontando assim para o abastecimento de uma procura crescente, as indústrias nos seus órgãos máximos, decidiram criar um departamento de manutenção, para que houvesse uma preocupação não só em corrigir as avarias, mas também em evitá-las. Portanto, nesta época começou-se a pensar como se poderia manter o setor daí em diante, ou seja, o que a manutenção devia fazer para que as máquinas pudessem produzir o maior número de peças.
A Terceira Evolução
De 1940 a 1970, com o desenvolvimento da aviação comercial, houve uma expansão de critérios de manutenção preventiva, uma vez que não havia a possibilidade de executar a manutenção corretiva num avião com este em pleno voo. Esta fase é considerada a mais importante, já que possibilitou a manutenção ter mais qualidade. A manutenção passava a ser vista de outra forma, de uma função de reparar os equipamentos, para uma função mais qualificada (mais técnica), como é o caso de análise de falhas de equipamentos, antecipando se aos problemas ou falhas.
Nos finais dos anos sessenta, início dos anos setenta, contudo apareceram os primeiros computadores constituídos por enormes caixas do tamanho de uma casa e muito lentos, com poucas funções.
A Quarta Evolução
De 1970 até aos dias de hoje, com o aumento da indústria e a expansão dos computadores, sendo mais rápidos com softwares potentes, sendo assim a manutenção passou a estar inserida nos processos mais sofisticados, tais como de controlo e análise, utilizado no dia-a-dia.
Assim a manutenção não é só utilizar as caixas de ferramentas para a reparação das máquinas avariadas, mas também, antecipar-se às falhas e determinar os melhores e mais económicos períodos para a execução da manutenção preventiva, que na maioria dos casos deixa de ser apenas baseada no tempo.
A 4ª Fase apareceu no início nos anos setenta com a tecnologia existente nessa altura. Com desenvolvimentos dos computadores melhorou-se e modificou-se a manutenção.
Sendo assim nos anos setenta apareceu a manutenção preventiva condicionada que consiste em executar a manutenção nos componentes só quando existe necessidade. É uma manutenção preventiva, subordinada a um tipo de acontecimento predeterminado (autodiagnostico), assim a informação é dada por um sensor assim que se verifique um desgaste ou outro indicador que possa revelar o estado de degradação do equipamento.
- A manutenção produtiva total, mais conhecido pelo TPM apareceu nos anos oitenta no Japão (o TPM está descrito mais à frente).
- A gestão produtiva total apareceu nos anos noventa, é uma ferramenta de gestão na eliminação das perdas industriais.
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